terça-feira, 30 de setembro de 2008

xReverx


XReverx é formado por Daniela (baixo/vocal), Alex (guitarra/vocal) e Ivo (bateria/vocal). A banda de Aracaju começou em 2004 fazendo um punk/thrash muito maneiro. As letras falam de libertação animal dentre outras coisas relacionadas. Infelizmente acabou em 2007, indo cada um para o seu projeto.


- site myspace
- orkut

download:
- Xreverx (2006)
- Split With Ternura and Cätärro (2007)

Para adquirir camisa da banda entre em contato pelo(s) e-mail: areianoslhos@hotmail.com (Ivo); xdanix_tfr@hotmail.com (Daniela); alexprox@hotmail.com (Alex)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

TPM

A banda formada em 1997, tem/tinha como formação: Marina (Vocal), Quel (Guitarra) Nessa (Bateria), Carol (Baixo). Mudaram de baixista várias vezes, e com isso gravou uma demo, um cd e três coletâneas. Para quem não sabe TPM significa “Trabalhar Para Morrer”, é uma banda de São Paulo, que faz um som de punk com hardcore, como dizem por ai, um som bem ‘turbulento’. Suas letras falam de ideologias e protestos feministas. A banda acabou em 2001, infelizmente.




Discografia:
- trabalhar para morrer - demo tape (1997)
- 100% União - coletânea (1999)
- Ataque de Nervos - coletânea (1999)
- Trabalhar Para Morrer - cd (2000)
- Noise for Deaf - coletânea (1999)


DOWNLOAD



Aproveitar e dar a noticia que a Jéssika e a Laís hoje não fazem mais parte da e-zine Menstrual Attack, por motivos pessoais. Os momentos que elas participaram com certeza agradou muita gente, mais infelizmente imprevistos acontece. Enquanto iss eu (Débora) vou atualizando, fazendo resenhas, e colocando isso aqui para frente. “Sou brasileira e não desisto nunca”. Espero contar sempre com a ajuda de vocês, realmente não é fácil manter a e-zine sempre atualizada e com novidades (atuais ou antigas).
Como podemos ver também o MxAx está de cara nova, espero que agradem vocês. Mande e-mails, as opiniões de vocês sempre serão bem vindas: menstrualattack@gmail.com.

(No logo da MxAx está a vocalista Marina da TPM)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Yellow MachineGun


Quem olha de primeira para algumas fotos que rola delas pela net, pensa que não é uma banda muito agradável, mais quando você escuta, sente o peso da voz, misturado com um punk, você muda totalmente de opinião. Bom, logo percebemos, como de fato que o som da banda é uma mistura de punk com metal, acho que da para sacar isso um pouco na guitarra também. A banda, do Japão é formada dês de 1993 e ainda continua ativa. Nesse tempo a banda lançou dois Split e cinto álbuns. Não se engane com o sorriso e a cara de ‘boba’ dessas moças, elas realmente sabem o que fazem. A banda é formada por Kaori Okumura(Baixo e Vocal), Kyoko Moriya(Guitarra) e Tamami Okado(Bateria).

100 anos de Japão, mostrando que não são todas as mulheres que são submissas a certos tipos de atitude.

Discografia:
Nunchaku/Yellow Machinegun - Spli, 1996
Father's Golden Fish, 1996
Spot Remover, 1998
S.O.D. / Yellow Machinegun - Split, 1999
Build & Destroy, 1999
Bean Ball, 2001
Yellow Bucket, 2002



Álbuns para download:
Spot Remover (1998)
Bean Ball (2001)

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mulher no Japão

No ano de 2008 é comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil, então vamos aproveitar o fio da meada para falar sobre alguns assuntos ligados a mulher no Japão, como a situação da mulher, o feminismo e etc. Então hoje iremos falar sobre a situação da mulher no mercado de trabalho.
A mulher japonesa ainda encontra muitos impedimentos para conseguir decolar sua carreira no Japão, já que lá os preços das creches são elevados e se a mulher tem filho e começa a não querer mais fazer hora extra acaba sendo jogada de lado na empresa.
A situação chega a ser até vergonhosa para um país desenvolvido, já que o número de mulheres empregadas em cargos de gerencia é apenas 10,1%, a maioria das mulheres que estão no mercado de trabalho no Japão é em empregos braçais. Eles se defendem falando que têm medo de perdê-las quando forem mães por isso evitam coloca-las em cargos ‘importantes’, mas a maioria delas não quer largar o emprego, largam por que as creches são muito caras e acabam não tendo condições para pagar.
Os japoneses preferem trazerem estrangeiros a dá uma posição de destaque a mulher.
Em 1985 foram criadas no Japão as leis de oportunidades iguais, que dizia que a partir daquele momento as oportunidades seriam iguais para homens quanto para mulheres. Lei tão bonitinha, porém não eficaz já que a penalidade que dão para as empresas que não seguem essa lei é a de o ministério do trabalho divulgar o nome da empresa, é algo fraco e uma punição que raramente é usada e a maioria, quase todos, o caso acaba ficando no esquecimento e deixados de lado.
A mulher está tentando conseguir sua independência no mercado japonês, mas ainda tem muuuita dependência ao homem e a família, isso é algo muito atrasado para um país desenvolvido.
Por hoje ficamos por aqui, amanhã estarei divulgando uma banda japonesa e o nosso próximo tema ligado ao Japão será o feminismo japonês. Até!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Sinister

A banda holandesa Sinister foi formada 88 somente por homens e atualmente também não tem mulher, mas entre diversas formações a banda pôde contar com Rachel Heyzer-Kloosterwaard como vocalista em Savage or Grace e Creative Killings, e de quebra ainda rola um cover do Possessed. Entre críticas positivas e negativas dos trabalhos, uma mulher no vocal foi uma das coisas mais frizadas e com razão, ela é citada muitas vezes quando o assunto é vocal extremo feminino. No geral as músicas da banda falam de capeta, morte, sofrimento e essas coisas sinistras e obscuras do Death Metal. Com ou sem Rachel vale a pena baixar uns sons e pra quem não conhece segue aí músicas do dois únicos trabalhos que teve participação feminina no vocal.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Disforme

Disforme começou em 2005 com a intenção de fazer um som rápido e sem frescuras, com um passar do tempo o guitarrista xNegretex entrou na banda trazendo com ele o fiel hardcore/punk. A formação hoje em dia é Täinärä (Vocal), xNegretex (Voz/Guitarra), Petrônio (Baixo) e Marcelo Podrera (Bateria). O novo cd lançado em 2008 chamado “Mais um número” conta com várias participações, como da Adriana (que toca hoje em Terror Revolucionário e Besthöven) na música ‘Justiça Injusta’, que cantou junto com a Täinärä no evento Caga Sangue Thrash, fazendo um puta show, que para mim foi extremamente foda. Isso ajuda bastante as garotas da cena a darem mais apoio e se unirem mais. O que me lembra da música ‘Mulher’, que diz o seguinte: “Mulher! Retome seu espaço, nesse mundo que é escasso de compaixão, de inteligência de respeito com persistência! Retome! Retome! Retome! Retome seu espaço!”. Música simples e boa, fala tudo.

A banda conseguiu um grande espaço na cena de Brasília e, acredito eu, em outros estados também. Quem nunca ouviu a banda, vale a pena ouvir e comprar o novo cd que já está a venda, só entrar em contato com a galera pelo e-mail: disforme.df@gmail.com


Discografia:
· Justiça Injusta (demo) - 2005
· 64 Nunca Mais (demo) - 2006
· 64 Never Again - (Portugal) - 2007
· Coletânea Who Cares? Zine – 2007
· Paralelo X Coletânea - 2007
·
Mais Um Número (2008)



MySpace: www.myspace.com/disformedf

(músicas da demo "64 nunca mais")

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Justiça

A banda Justiça nasceu em 2006 na cidade de São Paulo. A banda é 100% feminina o que é difícil de se ver, já que a maioria das bandas que contém mulheres são mistas. A banda conta também com um positivo diferencial, possuem duas vocalistas que é a Cíntia e a Anita, enquanto o vocal de uma é mais abafado o da outra é mais gritante, o que é muito bacana.
Elas ajudam à acabar com o estereotipo de que bandas femininas só falam de feminismo, já que suas músicas falam sobre o vegetarianismo( monte de vidas) , tráfico de crianças( 100 doláres), política(parasitas) etc.
A banda além de Cíntia e Anita nos vocais conta também com Clau no baixo, Paula guitarra e Andreza na bateria. Elas estão na ativa, esse ano no mês de março tocaram ao lado da banda Dominatrix em Curitiba, e organizadores de shows de Brasília, traga-as para cáá!
O cd que está disponível para baixar pode ser comprado além de camisetas e bottons, é só entrar em contato com elas.

Contato: bandajustica@hotmail.com

Myspace

Download*

Crédito: StayFemale



segunda-feira, 7 de julho de 2008

I Object!

Em 2003 quatro sxe/vegans novaiorquinxs formaram a I Object. Barb, Biff, Ben e Steve excutam o velho hardcore não esquecendo o espírito D.I.Y. encontrado também na capa de seu primeiro CD intitulado First Two Years (2005), que dá aquela idéia de colagens e algumas coisas escritas à mão, mas a banda não só encorpora essa "aparência". As letras também tem toda essa idéia de contra/sub-cultura. A maioria das músicas mais atuais da banda estão no Teaching Revenge, quatro delas disponíveis no espaço da banda.
Estão na ativa, então é só esperar mais e mais materiais delxs, pois até agora o resultado tem sido no mínimo satisfatório pros apreciadores desse tipo de som.

- One sided 7". punks before profits
- I object!/Forever youth split 7". punks before profits
- First Two Years (download)
- America Today...And Tomorrow 7"
- Teaching revenge lp/cd
- I object/ FPO (macedonia) split 7"

entrevista em inglês com barb (vocalista): http://punkmusic.about.com/od/interviews/a/iobjectbarb.htm


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Suzi Quatro

Nascida em 1950 na cidade de Detroit, Suzi Quatro formou sua primeira banda em 1964 com sua irmã que se chamava “Suzi Soul And The Pleasure Seekers”. Em 1971 Suzi virou uma contrabaixista, muito conhecida e respeitado na sua cidade. Com seu visual, ela chamava atenção por onde passava. As músicas que são bastante conhecida são "48 Crash", "Daytona Demon" and "Devil Gate Drive”.
Nos anos 70 Suzi fez bastante sucesso com as versões que fazia de Elvis dentre outros cantores famosos naquela época. Nos anos 80 trouxe o fim do contrato com a empresava que lançava seus cd’s, mesmo assim chegaram a lançar mais alguns. Nos anos 90 chegou a lançar mais um cd que não ficou muito conhecido “Oh, Suzi Q”.
Hoje em dia é pouco conhecida, pois não se vê mais tanto publico para esse estilo de música. Que não sei muito bem dizer de qual estilo seria.



Discografia:

· Come Alive For Suzi – Bootlegg - 1975
· Aggrophobia – 1976
· Bravo Prasentiert – 1976
· If You Knew Suzi – 1978
· Suzi...And Other Four Letter Words - 1979
· Rock Hard - 1981
· Main Attraction – 1983
· Rock Till Ya Drop - 1989
· Oh Suzi Q – 1990

(ainda falta outros álbuns que não estão escritos aqui)

Download!


quarta-feira, 11 de junho de 2008

TRISTE FIM DE ROSILENE


Triste Fim de Rosilene nasceu em Aracaju – Sergipe no ano de 2003 e infelizmente encerrou as atividades no ano de 2006, tocando um hardcore old school.

O nome da banda li em uma entrevista que nasceu de uma empregada doméstica chamada Rosilene que morreu atropelada várias vezes, e a mídia não deu atenção ao assunto pelo fato de na mesmo época ter morrido Airton Senna.
Apesar do pouco tempo de existência tocou em vários lugares pelo nordeste e até mesmo no sudeste e conquistou várias pessoas com a sua música rápida e suas letras politizadas. A banda contava com os vocais de Daniela, Alex guitarra e vocal, Babalu na bateria, Ivo no baixo e vocal e Luís na guitarra.

A banda gravou uma demo e também um split com o Mais Treta(Bahia) e a banda Ofensa(Espírito Santo), com 30 músicas tocadas em 10 minutos. Como falava em uma resenha que li TFR é hardcore político, consciente e sonoramente SxE.
Vou colocar a demo* "A Verdade é a Pior Mentira Que existe", que conta com 9 músicas.





* Créditos: Forúm Suicídio Social

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sacrilege

Sacrilege é uma banda inicialmente de thrash metal, vindos da mesma cidade que o Black Sabbath - Birmingham, Inglaterra -, que teve como sua última formação Lynda "Tam" Simpson, Damien Thompson (ex-Varukers), Frank Healey (Benediction) e Spikey T. Smith respectivamente vocal, guitarra, baixo e bateria.

A banda durou relativamente pouco, apenas 5 anos e nesse tempo lançaram 4 demos e 3 Full-lengths, a primeira intitulada de Behind the Realms of Madness lançada pela Metalcore Rec. em 85, depois veio o Within the Prophecy com músicas mais trabalhadas e longas (tem uma música que chega a ter 10 minutos!) então já percebe-se uma diferença entre esse dois discos e por último Turn Back Trilobite, onde (segundo os integrantes) houve um amadurecimento e resolveram seguir o esquema Doom metal.

Uma curiosidade é que antes de Lynda assumir os vocais a banda tinha outro nome, Warwound e chegaram a lançar uma demo em 83 e outra em 84.


Clique aqui para acessar o Myspace da banda.


domingo, 1 de junho de 2008

ACID

A banda que vos falo hoje é uma banda que com muito orgulho é uma das minhas preferidas e que conheço há algum tempo, mas que só agora tive a oportunidade de conhecer mais sobre a sua história. É a banda belga de Speed Metal, ACID. Que conta com o poderoso vocal de Kate.
A banda iniciou as atividades em 1980 com o nome de PREVIOUS PAGE e logo após mudou o nome para ACID, a banda além de Kate no Vocal contava também com: Demon e Dizzy Lizzy nas guitarras, T-Bonne no baixo e Anvill na bateria.


O álbum mais conhecido da banda é MANIAC, lançado em 1983 que viria a se tornar um clássico para os apreciadores do estilo, a banda com seu som rápido, riffs pesados e a poderosa voz de Kate se tornaria também uma banda clássica que viria a influenciar as próximas gerações. A banda infelizmente encerrou as atividades em 1985, mas deixou muitos materiais bons gravados. Li que em 1994 cogitaram a volta da banda, mas que não passou de cogitação, para a tristeza dos fãs.
Pra quem não conhece, vale a pena conhecer e tirar suas próprias conclusões.

Para Escutar : Myspace

Para ver: Clip : Black Car

Downloads *

Acid - 1982

Maniac - 1983

Black Car - 1984

Live In Enschede - 1984

Engine Beast - 1985

* Créditos: Comunidade da Banda no Orkut



quarta-feira, 28 de maio de 2008

Détente

Bom, falar dessa banda não é difícil, conhecida por muitas pessoas, e criticada por muitas também. Uma banda de Thrash/Speed Metal dos Estados Unidos (Los Angeles, Califórnia) ‘criada’ em 1984. Sua vocalista Dawn Crosby [R.I.P. 12-15-1996], participou mais de duas andas (Fear of God, Allies), eu acho o som um pouco repetitivo, mais muito agradável mesmo assim. Vocal meio er... rouco. A banda parou por um tempo, por causa de um acidente causado com um dos membros, por causa de bebida e drogas, mais isso não vem muito ao caso. O lance que a banda ainda não apagou sua chama, e continua ativa, porém com outro vocal (masculino). E existem boatos dizendo que eles vão gravar um novo álbum. Será? Vamos ficar esperando, sentados de preferência. A banda faz show agora no dia 19 de Julho em Los Angeles, e em outro país que não me lembro o nome agora, junto com a banda D.R.I, pena que não é aqui no Brasil. Achei apenas um álbum para baixar.

(Foto: Steve, Caleb, Ross, Dawn and Dennis)



Discografia:
· First demo - Demo, 1984
· Rehearsal '85 - Demo, 1985
· Shattered Illusions -Demo, 1985
· Recognize No Authority - Full-length
· Third demo - Demo, 1987
· Fourth demo - Demo, 1989

Sites:
· Détente Oficial Site - (clique em cima)
· Oficial Myspace - (clique em cima)

Download:
· Recognize No Authority (1986) - (clique em cima)





segunda-feira, 19 de maio de 2008

Miasthenia


Bom, nunca havia ouvido uma banda com vocal feminino de Black Metal Pagã, para mim foi uma grande novidade, ainda mais uma banda brasiliense. A banda foi criada em 1994, a idéia foi da própria vocal (Hécate), as letras falam sobre povos antigos, cultura e rituais de guerra. A vocalista no inicio da banda tocava guitarra e vazia apenas alguns vocais, com o tempo assumiu o teclado e o vocal por completo. O primeiro cd e o segundo, todas as letras são cantadas em português, não sei se continua com essa idéia. Curti a banda, apesar de não fazer parte do meu gosto musical, mais para quem curte o Black Metal Pagã, vale muito a pena conhecer.




Discografia:
- Split Cd Visions of nocturnal tragedies (1998)
- XVI (2000)
- Batalha Ritual (2004)

Sites:
-
www.myspace.com/miasthenia (existe alguns vídeos lá)
- orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=140747


terça-feira, 13 de maio de 2008

Utgärd Trölls - Raw Punk Candango

Vindos da cidade mais punx do DF, Gama City, o Utgärd Trölls foi formado em 2005 e suas músicas têm influências de bandas como Anti-Cimex, Crude SS, Discharge, Avskum, Shitlickers e por aí você sabe o caminho. Valéria, no vocal, representa muito bem a linha européria do queriiido (pelo menos por mim) D-Beat, aliás todxs xs membros representam isso muito bem e a cada vez mais aparecem simpatizantes do som agitando muito os shows da banda, incluindo também a galera que pende mais pro HC ou Thrash. No ano passado lançaram um material pelo selo paulista Casa Punk records chamado Troops Of War mesclando as músicas da demo Nuclear Grave com umas inéditas.


Pra ouvir: http://www.myspace.com/utgardtrolls

Contato:
Caixa Postal 8141
Cep: 72401-970
Gama-DF-Brazil

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Aversão


Fala moçada, tudo certo?

Hoje venho falar de uma banda de punk/hc aqui do DF formada em 1992 que em sua formação original não tem nenhuma mulher, mas sim a sua atual formação que conta com Fabiana Azevedo nas guitarras, mas pela a banda também já passou outra mulher que foi a Ana Cristina no baixo.
As suas músicas como elxs mesmo dizem falam sobre as mazelas que corrompem a sociedade. Músicas que são gostosas de escutar e suas letras sempre com alguma mensagem de protesto colam na nossa cabeça, muito bacana mesmo.
A banda com seu punk/hc e com suas letras politizadas não têm como não gostar, vale a pena baixar o material da banda!
A sua formação atual além da Fabiana na guitarra conta com Flávio Moraes no Vocal, Scream no baixo e Fábio na Bateria.
Vou está postando uma demo tape deles que encontrei na
centralpunkrock gravada ao vivo em agosto de 2007

Para ver

Contatos: centralpunkrock@gmail.com, aversaopunkrock@gmail.com


terça-feira, 22 de abril de 2008

Bulimia

"Punk rock não é só pro seu namorado", começo este texto com o refrão de uma música do Bulimia pois acho que esta frase é a que mais representa a banda e todo esse movimento riot grrrl noventista. Muitas meninas identificaram-se com as letras gritadas por Iéri que despertavam as mulheres para a luta contra o conformismo que as pessoas tem perante o machismo (dentro e fora do rock) e contra a política que desfavorecia o povo e a mídia que manipulava e ditava as regras, especialmente para as mulheres onde era imposto um padrão de beleza, apartir daí veio o nome da banda, pois é uma doença onde a maioria dxs pacientes são mulheres.

Formada inicialmente por Berila, Bianca, Iéri e Silvia a proposta já era tocar punk nervoso e feminista, porém Silvia não conseguiu acompanhar a animação das garotas já que os seus horários livres eram incompatíveis com os horários dos ensaios. Então Naiana, que quebrava o galho quando Silvia estava ausente, acabou participando de vez da banda.Gravaram então 6 músicas, da forma mais do-it-yorself possível, para entregar à alguns amigos sem grandes pretensões que futuramente resultaria em uma demo, gravada em 1998. Depois disso, receberam um convite para participar de uma coletânea que levava o nome do trecho que eu citei no início deste texto. Conseqüentemente o número de shows passou a aumentar e surgiu a idéia de entrar no estúdio para gravar um CD independente com 15 faixas, intitulado de "Se julgar incapaz foi o pior erro que cometeu", houve atraso para o lançamento e nesse meio tempo, infelizmente Berila e Bill (seu namorado) morreram afogados num acidente na Chapada dos Veaderos.

Cinco dias depois dessa tragédia o CD finalmente é lançado, só que não havia o menor clima e não foi preciso dizer oficialmente que era o fim do Bulimia, era explícito que sem Berila a banda não ia mais continuar, mas até hoje aparecem mais pessoas que se identificam com a mensagem que elas queriam passar e divulgam mais ainda esse som e atitude.

Discografia
demo tape - 1998
punk rock não é só pro seu namorado - vol.I - 1998
up the grrrl - 2001
Se julgar incapaz foi o pior erro que cometeu - Abril 2001


Letras, MP3 e Merchandise: http://www.protons.com.br/bulimia/


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Bikini Kill


Falar em movimento Riot Grrrls e não falar na Bikini Kill é algo muito difícil, já que foi com elas no inicio de 1990 que também surgiu o movimento. A Bikini Kill teve uma história, que digamos breve, já que acabou oficialmente em abril de 1998.
A banda acabou? Sim!
Só que com isso deixaram toda uma história de ideologia, com toda a certeza deve ser por isso que a banda é citada como influência de 9 entre 10 bandas de Riot Grrrls que surgiram posteriormente. Kathleen(vocalista) acostumava tirar a blusa nos shows e escrevia palavras como Slut em seu corpo, segundo um dicionário que eu consultei Slut significa mulher devassa, mas na verdade esse é um significado ‘bonitinho’ para a palavra PUTA, que é um termo pejorativo usado contra as mulheres, mas Kathleen tinha outra atitude que ao meu ver é um separatismo, que era pedir os homens para se retirar para o fundo e as mulheres irem pra frente do palco pra cantar, agitar e receber zines, falando em fanzine junto com o nascimento da banda também nasceu uma fanzine também chamada Bikini Kill, pra falar nunca tive acesso ao conteúdo desse zine, mas se alguém tiver pode mandar aê que eu postarei. Essas atitudes que se iniciaram com Kathleen são hoje muito fáceis de ver em shows específicos de bandas Riot.
Como já foi dito a banda acabou há alguns anos, mais precisamente há 10 anos, mas ela continua viva na memória dos fãs e dos simpatizantes do movimento Riot Grrls, e negar a sua importância para esse movimento é algo que está fora de cogitação.
Já foi postada anteriormente uma breve história do movimento Riot Grrrls, se você gostou e simpatizou com o movimento essa é uma banda que tem que ser OBRIGATORIAMENTE conhecida!

Formação

Kathleen Hanna - Vocalista

Kathi Wilcox - Baixista

Tobi Vail - Baterista

Billy Karren – Guitarrista






domingo, 13 de abril de 2008

Riot Grrrl

Bom, hoje vim falar um pouco sobre esse movimento chamado “Riot Grrrl”, exatamente um pouco, pois pretendo não entrar em muitos detalhes para não ficar uma coisa chata, pois sei que ninguém tem paciência de ficar lendo textos grandes pelo computador.
Riot Grrl é um movimento que junta fanzines, festivais e bandas de punk/hc e feminismo. Esse movimento aconteceu nos anos 90, com a intenção de mostrar que mulher também podia fazer rock usando a idéia de "não importa se você toca be
m ou não, o importante é ter algo a dizer". Então começaram tocar instrumentos que antes eram visto como instrumentos utilizados apenas por homens como guitarra/baixo/bateria. Elas eram conhecidas por atitudes chocantes e de protesto para responder às atitudes machistas.

Podemos ver algumas bandas que influenciaram bastante o meio, como: Bikini Kill, Bulimia,Bratmobile, Dominatrix, Suffragettes....

Está disponível o DVD: “Don't Need You: The Herstory of Riot Grrrl” realizado por Kerri Koch, é um documentário sobre o movimento riot grrrl contendo entrevistas, cartazes, fotografias das bandas, etc.

Há também alguns shows que acontecem todo o ano relacionados às bandas femininas/feministas como o LadyFest Brasil e Festival de Rock Feminino ambos no estado de São Paulo e temos um festival menor aqui em Brasília chamado Go Go Girls, entre outros espalhados pelo Brasil.

Já passou a época de garotas rebeldes e nervosas fazendo um rock de qualquer jeito, hoje há mais apoio e aceitação das pessoas sobre esse tema, mas isso não que dizer que ainda não exista um certo preconceito, ele está muitas vezes camuflado. E como vocês podem ver há várias muitas maneiras para combater isso, seja fazendo um zine, um show, uma banda ou simplesmente trocar idéia com alguma pessoa mal informada, não precisamos nos separar pra mostrar que também podemos fazer um bom rock e contribuir para o meio underground. Basta você ser sincero com aquilo que faz e acredita, sendo tolerante perante as diferenças não só entre homens e mulheres, mas entre uma forma de pensar e outra.



E para continuar, vou falar mais um pouco sobre a banda “Kaos Klitoriano”, que por sinal curto muito.

O “Kaos” começou junto com o movimento na década 90, e estavam praticamente sozinhas na cena brasiliense, pois não existia outras bandas no movimento de punk/hc. Lançaram um split em 2000 numa coletânea. Em uma entrevista dirigida por Amarildo da zine Osubversivo, a Adriana (que hoje em dia toca na banda, Terror Revolucionário, Besthoven e está com outro projeto vindo por ai) diz que, antes de ser uma banda, é uma idealização de um sonho antigo de grandes amigas, de realizar um projeto feito apenas por mulheres tocando HC e podendo expor assuntos sobre feminismo. O nome “Kaos Klitoriano” significa a humilhação da mulher, a invisibilidade, inferioridade, a violência, objeto de procriação, “é o Kaos” da existência da mulher dentro da historia. E ‘clitóris’ é uma palavra forte ligada às mulheres.
Seus ‘riffs’ são rápidos assim como um verdadeiro HC tem que ser, seu vocal cantado e gritado alguma vezes, acabam ficando bem acidas com suas letras que falam sobre aborto, política, amor livre e derivados. A banda, pelo que entendemos parou/terminou, mais no coração da molecada que tem aquela música na cabeça que chega a se tornar vicio (“Kaos kaos kaos, klitoriariano.. é o kaaaaooos KLI-TO-RI-A-NO!”), ainda tem esperanças da banda voltar a ativa.

Sem mesmo fazer muita divulgação da banda, elas conseguiram ganhar um grande espaço nesse meio ‘underground’ brasiliense por assim dizer.

Membros: Adriana (Vocal/Baixo)
Ana (Guitarra)
Carla (Bateria)

Para ouvir: Myspace (clique em cima para acessar o link)

Para baixar: Download (clique em cima para acessar o link)

Comunidade: Kaos Klitoriano (clique em cima para acessar o link)






quarta-feira, 2 de abril de 2008

Apoie, Participe e Divulgue!


Menstrual Attack agora também é Comunidade no orkut.

A comunidade nos pareceu uma forma mais fácil de divulgação, avisar quando a e-zine estiver atualizada e também um forúm de discursão.

Contamos com a sua participação!


Menstrual Attack

Apoie, Participe e Divulgue!

domingo, 30 de março de 2008

Banda Demian



“A Banda Demian formou-se no final do ano de 2002 em São Paulo/SP na intensão de fazer uma mescla de Hardcore da velha escola, Thrash Metal dos anos 80, Crust Punk e Grindcore. As letras abordam temas relativos à resistência e inconformismo perante o sistema capitalista, contracultura, religião, homofobia e preconceitos em geral.Após algumas mudanças na formação, estão atualmente na correria de tocar em outras localidades para divulgar o som, os materiais lançados.
DEMIAN é:
Déia - voz

Coelho - bateria
Junior - baixo
Fábio – guitarra “¹
Banda muito bacana, empolgante, suja e violenta; o vocal da Déia é simplesmente rasgado e gritado. Vale até dizer também que a Déia está deixando muito marmanjo que não acredita que mulher tenha capacidade de cantar de boca aberta. Músicas rápidas e empolgantes (fico imaginando como deve ser participar de algum show da banda). A demo Crepúsculo da Capital foi o 1º registro da banda, e em uma resenha chegou a ser dito que:
“(...) Banda que todos com certeza um dia irão ouvir falar. Estão contidos nesse CD-R 15 sons que não deixarão pedra sobre pedra, Crust/Powerviolence sujo, rápido e gritado demais, como grita a vocalista Déia. (...)”²
No final de 2005 a banda gravou 13 novos sons que foram lançados no ano de 2006 nos Estados Unidos em um split 7" com a banda Merkit (EUA) através dos selos locais IFB Records e Dead Tank Distro, e no Brasil no split CD "A Luta Acaba...Quando A Morte Começa" ao lado da banda Bickle's Cab (UK) que foi lançado pelo selo brasileiro Armadillo Records.
Vale a pena correr atrás de material da banda, prestigiar aos shows e as pessoas que organizam shows levarem a banda para sua cidade.


Discografia

~>Demo Crespúculo do Capital (2004)
~>Split 7 lançado nos EUA com a banda Merkit (EUA)(2006)
~>Split lançado no Brasil com a banda Bickle's Cab (UK) chamado “A luta acaba... Quando a morte começa” (2006).

Contatos: Myspace
Site

legenda:
¹fonte: myspace da banda
²fonte: metalvox

Download



quarta-feira, 26 de março de 2008

Romantic Gorilla

Admito que não foi tão difícil assim escolher uma banda para postar hoje...na verdade não foi nem um pouco difícil! haha!Quem conhece e gosta de bandas de h.c./punk/crust/power violence/etc japonesas tem grandes chances de se interessar pelo R.G., ainda mais com a extrema agressividade do vocal da Gori e eu até imagino ela fazendo umas caretas muito feias enquanto canta, mas o resultado é ótimo, fora as máscaras estranhas que ela usa em alguns shows.
A banda começou em 1993 e lançaram uma demo no mesmo ano (nunca cheguei a ouvir a demo, então quem puder disponibilizá-la, por favor, entre em contato!). Fizeram outros materiais que ajudaram a divulgar mais o som, inclusive um split (lançado pela sound pollution recs.) com a banda californiana Spazz e tempos depois participaram de um mesmo show em São Francisco. Depois de mais alguns shows e outras participações lançaram em 1998 o cd intitulado com o nome da banda mesmo, vale a pena conferi-lo! Entre participações e saídas de membros, a formação mais atual que eu encontrei consiste em dois homens e duas mulheres:
Vocals - GORI
Guitars - AKIKO
Bass - YABEVISOUS
Drums - NAKAZIZI

Som: http://rapidshare.com/files/102635743/Romantic_Gorilla_-_self_titled.rar.html

Discografia:

  • DEMO TAPE 7EP "FUN" (heart first Records - Japan/Germany)
  • SPLIT CD/LP with SPAZZ (From sound pollution records)
  • COMP 7EP " Tharsh A Hoy" (From killed by fast records - Japan)
  • FULL CD (ROMANTIC GORILLA) (From sound pollution records)
  • COMP CD "THE 3 WAYS DANCE" With Noreedming Sociaul Value and The Six and Violence (From sriving togtherness records -states/europe)


domingo, 23 de março de 2008

A idéia para a construção da e-zine nasceu em julho de 2007, com a intenção de divulgar bandas femininas e/ou feministas que estão envolvidas com o underground e conscientizar o importância da igualdade entre garotos e garotas que estão dentro da cena com o mesmo objetivo: curtir, apoiar e participar! Depois de alguns meses de casos e acasos está acontecendo agora a "inauguração" ou primeira postagem, de fato, do e-zine Menstrual Attack, que continua com a mesma proposta inicial só que agora mais fortalecida e madura. A e-zine é formado por Débora, Jéssika e Laís.
Então se você tem algum material para divulgar, algum assunto para discutir, elogios ou críticas construtivas ou simplesmente quer aparecer mande-nos um e-mail para menstrualattack@gmail.com


E para começar vai uma resenha da "Great KAT":



The Great Kat ou ‘Great Kat’ é uma banda de Heavy Speed. Tudo começou na Inglaterra aos 6 anos quando começou a tocar violino e se graduou em Julliard. Ao longo do tempo, resolveu aprender a tocar guitarra e resolveu ‘metalizar’ a música clássica. Seus álbuns são bem elaborados, e como um bom Speed, rápidos também. Bom, se você nunca ouviu uma música dela, com certeza já ouviu falar dessa garota, nem um pouco humilde, e gosta de mostrar que pode ser melhor que qualquer pessoa.
Em algumas entrevistas que vi, ela diz ser a reencarnação de Beethoven, mudando a cara da música clássica e trazendo isso para o Heavy metal. Seus últimos discos, todas as músicas tem menos de 10 minutos, bem menos, dizendo ela, que esse século todos os CDS vão ter menos de 10 minutos, “rápidos, pequenos e diretos ao ponto!”, diz também que as pessoas não vão ter tempo, para ficar horas e horas ouvindo apenas UMA música. Bom, diz ela que assim fica mais excitante.
Ela é muito conhecida também por fazer versões de grandes compositores da música clássica, como Vivaldi, Beethoven, Rossini, Paganini, Mozart, Stravinsky, Wagner e muitos outros. Ressuscitando música clássica através do Speed Metal.
Bom, ela pensa que fazer sexo é perda de tempo, dedicando-se então a suas músicas, e usando sua beleza posando com roupas sexy, dizendo ela que é para chamar a atenção dos homens que só pensa no seu próprio ‘pau’ e para acordarem e escutarem a música do século 21!
Você que saber quais os seus favoritos artistas de Heavy Metal? Bom, isso não é tão difícil de responder, claro que é: The Great Kat. Ela ama apenas a ela mesma, seu som preferido é o que ela faz, e para ela os melhores solos já feitos, são o dela. Egocêntrica nem um pouco não é mesmo? Mais não acaba por ai. Ela ainda acha que The Great Kat é Deus.
Depois de se graduar como solista de violino, ela decidiu fazer Heavy Metal porque para ela, a música clássica estava morta, então decidiu levar a música clássica para o século 21 com a música popular moderna. Depois de ver alguns vídeos de JUDAS PRIEST, resolveu misturar música clássica com metal.
“The Great Kat está misturando elementos clássicos (orquestra, instrumentos acústicos) com Metal (guitarra elétrica, instrumentos MIDI) e combinando música clássica totalmente genial com metal violento.”
Uma pessoa elogiada e bastante criticada ela. Mais uma coisa que eu mais admiro nela, é que ela não abaixa a cabeça para ninguém, e mostra que é boa no que faz e que pode melhorar ainda se quiser. Não é a toa que ela está entre os 10 melhores guitarristas do mundo.

Bom, eu tenho que concorda com algumas pessoas que se não fosse pela boa música que ela faz, ela já estaria internada num hospício. E que também, não custa nada ser ter um pouco mais humildade.


Discografia:
- The Great Kat - Worship Me Or Die (1987)
- The Great Kat - Beethoven On Speed (1990)
- The Great Kat - Guitar Goddess (1996) / Bloody Vivaldi (1998) / Rossini's Rape (2000)
- The Great Kat - Wagner's War (2002)