segunda-feira, 28 de abril de 2008

Aversão


Fala moçada, tudo certo?

Hoje venho falar de uma banda de punk/hc aqui do DF formada em 1992 que em sua formação original não tem nenhuma mulher, mas sim a sua atual formação que conta com Fabiana Azevedo nas guitarras, mas pela a banda também já passou outra mulher que foi a Ana Cristina no baixo.
As suas músicas como elxs mesmo dizem falam sobre as mazelas que corrompem a sociedade. Músicas que são gostosas de escutar e suas letras sempre com alguma mensagem de protesto colam na nossa cabeça, muito bacana mesmo.
A banda com seu punk/hc e com suas letras politizadas não têm como não gostar, vale a pena baixar o material da banda!
A sua formação atual além da Fabiana na guitarra conta com Flávio Moraes no Vocal, Scream no baixo e Fábio na Bateria.
Vou está postando uma demo tape deles que encontrei na
centralpunkrock gravada ao vivo em agosto de 2007

Para ver

Contatos: centralpunkrock@gmail.com, aversaopunkrock@gmail.com


terça-feira, 22 de abril de 2008

Bulimia

"Punk rock não é só pro seu namorado", começo este texto com o refrão de uma música do Bulimia pois acho que esta frase é a que mais representa a banda e todo esse movimento riot grrrl noventista. Muitas meninas identificaram-se com as letras gritadas por Iéri que despertavam as mulheres para a luta contra o conformismo que as pessoas tem perante o machismo (dentro e fora do rock) e contra a política que desfavorecia o povo e a mídia que manipulava e ditava as regras, especialmente para as mulheres onde era imposto um padrão de beleza, apartir daí veio o nome da banda, pois é uma doença onde a maioria dxs pacientes são mulheres.

Formada inicialmente por Berila, Bianca, Iéri e Silvia a proposta já era tocar punk nervoso e feminista, porém Silvia não conseguiu acompanhar a animação das garotas já que os seus horários livres eram incompatíveis com os horários dos ensaios. Então Naiana, que quebrava o galho quando Silvia estava ausente, acabou participando de vez da banda.Gravaram então 6 músicas, da forma mais do-it-yorself possível, para entregar à alguns amigos sem grandes pretensões que futuramente resultaria em uma demo, gravada em 1998. Depois disso, receberam um convite para participar de uma coletânea que levava o nome do trecho que eu citei no início deste texto. Conseqüentemente o número de shows passou a aumentar e surgiu a idéia de entrar no estúdio para gravar um CD independente com 15 faixas, intitulado de "Se julgar incapaz foi o pior erro que cometeu", houve atraso para o lançamento e nesse meio tempo, infelizmente Berila e Bill (seu namorado) morreram afogados num acidente na Chapada dos Veaderos.

Cinco dias depois dessa tragédia o CD finalmente é lançado, só que não havia o menor clima e não foi preciso dizer oficialmente que era o fim do Bulimia, era explícito que sem Berila a banda não ia mais continuar, mas até hoje aparecem mais pessoas que se identificam com a mensagem que elas queriam passar e divulgam mais ainda esse som e atitude.

Discografia
demo tape - 1998
punk rock não é só pro seu namorado - vol.I - 1998
up the grrrl - 2001
Se julgar incapaz foi o pior erro que cometeu - Abril 2001


Letras, MP3 e Merchandise: http://www.protons.com.br/bulimia/


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Bikini Kill


Falar em movimento Riot Grrrls e não falar na Bikini Kill é algo muito difícil, já que foi com elas no inicio de 1990 que também surgiu o movimento. A Bikini Kill teve uma história, que digamos breve, já que acabou oficialmente em abril de 1998.
A banda acabou? Sim!
Só que com isso deixaram toda uma história de ideologia, com toda a certeza deve ser por isso que a banda é citada como influência de 9 entre 10 bandas de Riot Grrrls que surgiram posteriormente. Kathleen(vocalista) acostumava tirar a blusa nos shows e escrevia palavras como Slut em seu corpo, segundo um dicionário que eu consultei Slut significa mulher devassa, mas na verdade esse é um significado ‘bonitinho’ para a palavra PUTA, que é um termo pejorativo usado contra as mulheres, mas Kathleen tinha outra atitude que ao meu ver é um separatismo, que era pedir os homens para se retirar para o fundo e as mulheres irem pra frente do palco pra cantar, agitar e receber zines, falando em fanzine junto com o nascimento da banda também nasceu uma fanzine também chamada Bikini Kill, pra falar nunca tive acesso ao conteúdo desse zine, mas se alguém tiver pode mandar aê que eu postarei. Essas atitudes que se iniciaram com Kathleen são hoje muito fáceis de ver em shows específicos de bandas Riot.
Como já foi dito a banda acabou há alguns anos, mais precisamente há 10 anos, mas ela continua viva na memória dos fãs e dos simpatizantes do movimento Riot Grrls, e negar a sua importância para esse movimento é algo que está fora de cogitação.
Já foi postada anteriormente uma breve história do movimento Riot Grrrls, se você gostou e simpatizou com o movimento essa é uma banda que tem que ser OBRIGATORIAMENTE conhecida!

Formação

Kathleen Hanna - Vocalista

Kathi Wilcox - Baixista

Tobi Vail - Baterista

Billy Karren – Guitarrista






domingo, 13 de abril de 2008

Riot Grrrl

Bom, hoje vim falar um pouco sobre esse movimento chamado “Riot Grrrl”, exatamente um pouco, pois pretendo não entrar em muitos detalhes para não ficar uma coisa chata, pois sei que ninguém tem paciência de ficar lendo textos grandes pelo computador.
Riot Grrl é um movimento que junta fanzines, festivais e bandas de punk/hc e feminismo. Esse movimento aconteceu nos anos 90, com a intenção de mostrar que mulher também podia fazer rock usando a idéia de "não importa se você toca be
m ou não, o importante é ter algo a dizer". Então começaram tocar instrumentos que antes eram visto como instrumentos utilizados apenas por homens como guitarra/baixo/bateria. Elas eram conhecidas por atitudes chocantes e de protesto para responder às atitudes machistas.

Podemos ver algumas bandas que influenciaram bastante o meio, como: Bikini Kill, Bulimia,Bratmobile, Dominatrix, Suffragettes....

Está disponível o DVD: “Don't Need You: The Herstory of Riot Grrrl” realizado por Kerri Koch, é um documentário sobre o movimento riot grrrl contendo entrevistas, cartazes, fotografias das bandas, etc.

Há também alguns shows que acontecem todo o ano relacionados às bandas femininas/feministas como o LadyFest Brasil e Festival de Rock Feminino ambos no estado de São Paulo e temos um festival menor aqui em Brasília chamado Go Go Girls, entre outros espalhados pelo Brasil.

Já passou a época de garotas rebeldes e nervosas fazendo um rock de qualquer jeito, hoje há mais apoio e aceitação das pessoas sobre esse tema, mas isso não que dizer que ainda não exista um certo preconceito, ele está muitas vezes camuflado. E como vocês podem ver há várias muitas maneiras para combater isso, seja fazendo um zine, um show, uma banda ou simplesmente trocar idéia com alguma pessoa mal informada, não precisamos nos separar pra mostrar que também podemos fazer um bom rock e contribuir para o meio underground. Basta você ser sincero com aquilo que faz e acredita, sendo tolerante perante as diferenças não só entre homens e mulheres, mas entre uma forma de pensar e outra.



E para continuar, vou falar mais um pouco sobre a banda “Kaos Klitoriano”, que por sinal curto muito.

O “Kaos” começou junto com o movimento na década 90, e estavam praticamente sozinhas na cena brasiliense, pois não existia outras bandas no movimento de punk/hc. Lançaram um split em 2000 numa coletânea. Em uma entrevista dirigida por Amarildo da zine Osubversivo, a Adriana (que hoje em dia toca na banda, Terror Revolucionário, Besthoven e está com outro projeto vindo por ai) diz que, antes de ser uma banda, é uma idealização de um sonho antigo de grandes amigas, de realizar um projeto feito apenas por mulheres tocando HC e podendo expor assuntos sobre feminismo. O nome “Kaos Klitoriano” significa a humilhação da mulher, a invisibilidade, inferioridade, a violência, objeto de procriação, “é o Kaos” da existência da mulher dentro da historia. E ‘clitóris’ é uma palavra forte ligada às mulheres.
Seus ‘riffs’ são rápidos assim como um verdadeiro HC tem que ser, seu vocal cantado e gritado alguma vezes, acabam ficando bem acidas com suas letras que falam sobre aborto, política, amor livre e derivados. A banda, pelo que entendemos parou/terminou, mais no coração da molecada que tem aquela música na cabeça que chega a se tornar vicio (“Kaos kaos kaos, klitoriariano.. é o kaaaaooos KLI-TO-RI-A-NO!”), ainda tem esperanças da banda voltar a ativa.

Sem mesmo fazer muita divulgação da banda, elas conseguiram ganhar um grande espaço nesse meio ‘underground’ brasiliense por assim dizer.

Membros: Adriana (Vocal/Baixo)
Ana (Guitarra)
Carla (Bateria)

Para ouvir: Myspace (clique em cima para acessar o link)

Para baixar: Download (clique em cima para acessar o link)

Comunidade: Kaos Klitoriano (clique em cima para acessar o link)






quarta-feira, 2 de abril de 2008

Apoie, Participe e Divulgue!


Menstrual Attack agora também é Comunidade no orkut.

A comunidade nos pareceu uma forma mais fácil de divulgação, avisar quando a e-zine estiver atualizada e também um forúm de discursão.

Contamos com a sua participação!


Menstrual Attack

Apoie, Participe e Divulgue!