Quem olha de primeira para algumas fotos que rola delas pela net, pensa que não é uma banda muito agradável, mais quando você escuta, sente o peso da voz, misturado com um punk, você muda totalmente de opinião. Bom, logo percebemos, como de fato que o som da banda é uma mistura de punk com metal, acho que da para sacar isso um pouco na guitarra também. A banda, do Japão é formada dês de 1993 e ainda continua ativa. Nesse tempo a banda lançou dois Split e cinto álbuns. Não se engane com o sorriso e a cara de ‘boba’ dessas moças, elas realmente sabem o que fazem. A banda é formada por Kaori Okumura(Baixo e Vocal), Kyoko Moriya(Guitarra) e Tamami Okado(Bateria).
100 anos de Japão, mostrando que não são todas as mulheres que são submissas a certos tipos de atitude.
No ano de 2008 é comemorado o centenário da imigração japonesa no Brasil, então vamos aproveitar o fio da meada para falar sobre alguns assuntos ligados a mulher no Japão, como a situação da mulher, o feminismo e etc. Então hoje iremos falar sobre a situação da mulher no mercado de trabalho. A mulher japonesa ainda encontra muitos impedimentos para conseguir decolar sua carreira no Japão, já que lá os preços das creches são elevados e se a mulher tem filho e começa a não querer mais fazer hora extra acaba sendo jogada de lado na empresa. A situação chega a ser até vergonhosa para um país desenvolvido, já que o número de mulheres empregadas em cargos de gerencia é apenas 10,1%, a maioria das mulheres que estão no mercado de trabalho no Japão é em empregos braçais. Eles se defendem falando que têm medo de perdê-las quando forem mães por isso evitam coloca-las em cargos ‘importantes’, mas a maioria delas não quer largar o emprego, largam por que as creches são muito caras e acabam não tendo condições para pagar. Os japoneses preferem trazerem estrangeiros a dá uma posição de destaque a mulher. Em 1985 foram criadas no Japão as leis de oportunidades iguais, que dizia que a partir daquele momento as oportunidades seriam iguais para homens quanto para mulheres. Lei tão bonitinha, porém não eficaz já que a penalidade que dão para as empresas que não seguem essa lei é a de o ministério do trabalho divulgar o nome da empresa, é algo fraco e uma punição que raramente é usada e a maioria, quase todos, o caso acaba ficando no esquecimento e deixados de lado. A mulher está tentando conseguir sua independência no mercado japonês, mas ainda tem muuuita dependência ao homem e a família, isso é algo muito atrasado para um país desenvolvido. Por hoje ficamos por aqui, amanhã estarei divulgando uma banda japonesa e o nosso próximo tema ligado ao Japão será o feminismo japonês. Até!
Este blog que tem como proposta inicial informar sobre e apoiar o underground. Idealizado somente por mulheres, nossa proposta também é incentivar outras como nós, que curtem o som, a serem mais ativas na cena. A idéia não é separatista, mas como é bem perceptível, os homens são maioria em quase tudo relacionado ao tema. Vamos tentar "desesteriotipar" e divulgar mais bandas mistas ou só com mulheres na formação.
Enfim, estamos abertas às sugestões, críticas construtivas e parcerias, pois este é o nosso primeiro trabalho, AINDA!
Mandem emails para divulgar a sua banda (mulher na formação), sugerir algo, manter contato, etc. menstrualattack@gmail.com
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